sábado, 3 de abril de 2010

Michael & Lisa - Um Casamento Real (Parte-1)











Na verdade duplamente real!


Primeiro porque foi a união entre o Rei do Pop com a filha do Rei do Rock.

Então REAL, no sentido de REALEZA.


E segundo (que na verdade é o motivo mais importante), porque foi um casamento de VERDADE, não foi uma farsa ou um acordo como os tablóides inventaram.


Nesse caso, REAL, no sentido de REALIDADE.



INTRODUÇÃO:


Muito se bisbilhotou sobre a sexualidade de Michael a partir dos anos 80. As pessoas se perguntavam se ele era gay, bissexual, assexuado ou um heterossexual tímido demais ou obsecado por mulheres mais velhas.


Antes de tudo, vale colocar aqui a resposta de Michael, ao biógrafo J. Randy Taraborrelli sobre sua sexualidade, pra que não restem dúvidas:


“Não, eu não sou gay. Não sou homossexual. As pessoas inventam histórias sobre eu ser gay porque não têm mais nada pra fazer. Mas não vou me abalar com isso. Não vou ter um colapso nervoso porque as pessoas acham que faço sexo com homens. Não faço e pronto. Se eu me deixar levar por esse tipo de coisa, só vai servir para provar como sou baixo. Certamente devo ter um monte de fãs que são gays, mas não me importo com isso. Eles levam a vida que querem; eu levo a minha.”

UM PARÊNTESE PARA ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES:


Sei que outros “biógrafos” andaram dizendo o contrário:


1 – Ian Halperin, o mesmo que disse que Michael estava moribundo antes de morrer, incapaz até de andar ou mesmo levar um garfo à boca sozinho INVENTOU, depois da morte de Michael, mentiras quanto à sua sexualidade e lançou uma biografia oportunista sobre os últimos dias de Michael, o retratando como um tarado gay que se vestia de mulher pra seduzir amantes, levando-os para hotéis baratos, porque isso seria tudo que ele, falido, poderia pagar.


MENTIRA! O filme “This is It” mostrou claramente que as condições físicas de Michael estavam muitoooo longe das descritas por Ian sem seu livro caça-níquel! Ele estava bem o suficiente pra fazer a turnê! E não estava falido coisa nenhuma, porque deixou pra mãe e pros filhos uma herança tão grande que fez surgir um monte de gente querendo ficar com a guarda das crianças! O referido biógrafo não é digno de confiança uma vez que já foi desmentido não só pelas imagens de "This is It", como pela família de Michael, todos os que trabalharam com ele nos últimos tempos e também pelas próprias delcarações que Michael havia dado em vida, sobre sua sexualidade.


2 – Aphrodite Jones, aquela que escreveu um livro sobre conspirações relatando o processo no qual Michael foi acusado de pedofilia pela segunda vez em 2003, deu uma entrevista no programa “Investigate” que foi ao ar no Brasil pela TV a cabo no último dia 30 de novembro, dizendo que Michael se casou com Lisa porque queria ter netos de Elvis mas que como eles nunca teriam compartilhado a mesma casa (insinuando claramente que eles nunca haviam dormindo juntos!) isso seria impossível.


MENTIRA! Essa mulher nem é biógrafa, é jornalista investigativa e NÃO acompanhou a relação de Michael e Lisa de perto. Ela, que se fez de amiga de Michael entre 2003 e 2005 (surgiram até boatos de que eles estariam namorando – boatos negados veementemente por ele) agora age como Quincy Jones agiu: vai à mídia falar mal dele, desacreditá-lo após sua morte, quando ele não pode mais se defender!


Michael e Lisa SEMPRE disseram que seu casamento NÃO foi uma farsa. Lisa, mesmo quando esteve brigada com Michael nunca mentiu sobre isso, jamais negou que o casamento foi verdadeiro em todos os aspectos. Eles viveram SIM, sob o mesmo teto, alternando entre as casas dele e dela. Como pessoas que NÃO acompanharam essa época podem querer falar alguma coisa sobre isso?!


Mas a mídia sensacionalista, prefere, como sempre, as versões mentirosas. É importante frisar que J. Randy Taraborrelli, ÚNICO biógrafo que acompanhou de fato a relação de Michael e Lisa, também estava no programa “Investigate”. Mas quando ESTE assunto foi abordado apenas Aphrodite apareceu comentando-o! Provavelmente porque apenas ela disse as palavras que a mídia queria, que sustentam a imagem que sempre quiseram passar de Michael: de um cara assexuado ou gay que se casara com Lisa por causa de Elvis e que o casamento nunca teria se “consumado”.


Ora, Elvis NUNCA foi pro Michael isso que a mídia sensacionalista adora insinuar. Ele NUNCA esteve entre os maiores ídolos de Michael, suas fontes de inspiração. Todo fã de Michael sabe que o MAIOR ídolo de Michael, sua MAIOR inspiração sempre foi James Brown, seguido de Sammy Davis Jr., Charlie Chaplin, Freddie Astaire, Gene Kelly, Steve Wonder, entre outros...


Em meio a tantas biografias duvidosas que surgiram após a morte de Michael, o biógrafo J. Randy Taraborrelli, felizmente atualizou a sua conceituada biografia “Michael Jackson, A Magia e a Loucura” (cuja última atualização havia sido feita em 2004), oferecendo aos fãs de Michael e também a todas as pessoas que tiveram a curiosidade a respeito de sua vida aguçada por sua inesperada morte, algo feito com responsabilidade, embasamento e uma sincera busca da verdade. É nessa biografia que me baseio pra escrever este texto.


Biógrafo e jornalista sério, que acompanhou Michael por mais de 30 anos, fazendo pesquisas e entrevistando não só o próprio Michael como também seus familiares, amigos, funcionários, e todas as pessoas que conviveram com ele, Taraborrelli também é autor de muitas outras biografias respeitadas. Ele começou a trabalhar em uma biografia de Lisa Presley, que acabou sendo engavetada. Mas isso o torna uma fonte absolutamente confiável quando se trata da relação Michael e Lisa. Não permitiram a ele falar a verdade sobre esse assunto no programa “Investigate”, mas ele deu uma entrevista falando no assunto e ela está neste link aqui:


http://videos.sapo.pt/zDzEVCpbgV5IOk6LMRWi


Quando eu quis ler uma biografia de Michael, fui pesquisar junto aos fãs, ver as recomendações. Vi que a imensa maioria recomendava “A Magia e a Loucura”, que embora tenha um nome meio esquisito, tem o melhor conteúdo e é apontada como a melhor e mais confiável (embora não perfeita, claro) biografia não-autorizada de Michael; fonte de informação que serviu de base pra quase todas as outras biografias que foram lançadas posteriormente sobre nosso Rei do Pop. Eu a recomendei aqui no blog e recomendo de novo.


Taraborrelli, por mais que tenha se esforçado pra ser imparcial, nunca deixou de destacar e ressaltar as qualidades de Michael, o melhor de seu lado humano e também o profissional talentoso e genial. E Taraborrelli continua mesmo agora, após a morte de Michael, defendendo-o como corajosamente fez em 1993 quando toda a mídia já considerava-o um pedófilo! Na época, Michael ligou pra ele agradecendo a defesa, e oferecendo uma lhama de Neverland de presente (assim era o nosso Michael... raro!).


Mas voltando a falar da sexualidade de Michael... vejam o que ele falava a respeito das mulheres:


“Eu amo as mulheres, mas fazer do sexo uma arma de poder ou chantagem e usar de um jeito repugnante uma das graças que Deus nos deu."


Michael Jackson podia não ser “galinha”, namorador, mulherengo.


Mas também não santo ou virgem. Michael era humano, era homem.


Talvez por ver seu pai e seus irmãos agirem de maneira inadequada com as mulheres, Michael tenha se travado um pouco em relação ao sexo. Não se sabe exatamente quando ele perdeu sua virgindade e isso não é algo que eu considere relevante.


O que sempre foi claro e notório era que Michael se interessava pelo sexo oposto e teve suas vivências: fossem os namoricos inocentes que consistiam apenas em mãos dadas e beijos na boca como aconteceu com Tatum O’Neal e Brookie Shields ou fossem suas paixões platônicas como as que teve por mulheres maduras como Elizabeth Taylor e Diana Ross, que se tornaram suas melhores amigas.


Muitos boatos apontaram ao longo dos anos, outras possíveis namoradas que Michael teria tido e não se sabe até que ponto isso é verdade e se foi, até que ponto o relacionamento foi sério e durável.


Mas uma coisa é fato: o casamento de Michael e Lisa foi realmente sério e seja lá o que tenha acontecido antes ou depois dessa relação, o que importa, e o que vamos falar aqui é do DURANTE.




MICHAEL E LISA SE CONHECEM E... SE APAIXONAM.


Michael e Lisa se conheceram em 1974, quando ele tinha 16 anos e ela 6, em Las Vegas. Aquela foi a primeira das várias vezes em que ela fora a um show do Jackson Five. Elvis a levara ao show porque ela era uma grande fã do grupo.


O tempo passou, Lisa cresceu e ficou anos sem ver Michael. Ele passou a ter a imagem de um cara excêntrico e por isso ela não tinha muita vontade de se reaproximar dele, embora continuasse admirando seu talento, sua dança.


Certa vez Michael viu uma foto de Lisa em uma revista e ficou fascinado ao ver que a garotinha que freqüentava os shows do Jackson Five havia se tornado uma bela mulher de 20 anos. Ele ficou muito interessado em vê-la, mas ela havia se casado recentemente. Michael sentiu uma ponta de ciúme ou inveja do cara, como ele próprio revelou na entrevista que vamos ver aqui.


Mais alguns anos se passaram e em fevereiro de 1993, finalmente Michael teve a oportunidade tão esperada, de reencontrar Lisa Marie Presley. O encontro se deu em Los Angeles, na casa de um amigo comum: Brett Livingston-Stone, quando, após o jantar, Lisa mostrou a Michael umas fitas-demo que ela havia gravado. Lisa tinha vontade de cantar, mas lhe faltava o devido incentivo pra faze-la perder o medo das inevitáveis comparações com seu falecido pai, Elvis, o Rei do Rock.


Michael ficou positivamente impressionado com o talento de Lisa e com sua bela voz. Ele disse que ela poderia se tornar uma estrela e que iria ver o que podia fazer por ela.


Mas os assuntos profissionais foram logo deixados de lado e o papo rolou solto noite adentro, assim como a troca de olhares. Michael contou sobre suas vivências e Lisa ouvia fascinada. Eles foram se encantando um pelo outro. Na hora da despedida, olhando-a nos olhos, Michael lançou uma cantada: “Você e eu podemos nos meter em muita encrenca. Pense a respeito, garota.”


Fato e que eles acabaram mesmo se metendo numa encrenca, porque Lisa ainda era casada.


A partir desse jantar, Michael e Lisa ficar muito próximos. Se viam com freqüência e se falavam diariamente por telefone. Eles foram conhecendo melhor um ao outro, descobrindo pontos em comum... Michael falou com ela sobre sua sexualidade e os boatos mentirosos sobre ele ser gay, deixando claro seu interesse por ela, ao que Lisa respondeu: “Ei, eu sou casada... e você está dando em cima de mim.” “Sim, mas você é feliz?” rebateu Michael. “Não”, ela confessou. Foi o bastante pra Michael ser ainda mais direto: “Viu? Eu sabia. Você parece uma mulher que precisa se soltar e se divertir. Você parece uma mulher que precisa ficar comigo.”


Lisa ficou surpresa e inegavelmente impressionada. “Quem é esse homem?”, ela pensou.


Agora um parêntese aqui, pra eu fazer as minhas especulaçõezinhas e bancar a psicóloga um pouquinho...


Michael SEMPRE detestou o comportamento de seu pai, Joseph e de seus irmãos mais velhos em relação às mulheres. Por isso eu acho às vezes que ele se reprimia muito em relação a isso e só se permitia “avançar o sinal”, liberando esse lado (que ele tinha mas que preferia negar) quando estava realmente muito interessado em alguém, ou seja, gostando de fato de alguma mulher. Fora isso, ele era mesmo tímido, eu acredito; principalmente na adolescência, fase das espinhas. Com Lisa, Michael soltou seu lado “Joseph” e ignorou o fato de ela ser casada porque realmente não conseguiu resitir à “tentação” e porque percebeu que ela não era feliz no casamento. É bom lembrar que ele já estava de olho nela havia um bom tempo...


Mas voltando aos fatos...


Lisa percebeu que Michael era bem mais normal do que parecia, de acordo com a imagem dele que era mostrada na mídia. Ela estava diante de um Michael descontraído, engraçado, que conversava sobre diversos assuntos, falava palavrões, bebia, e não falava sussurrando o tempo todo. Um sentimento muito forte foi crescendo entre eles, e relação ficando cada vez mais “perigosa”. De amigos passaram a amantes. Lisa viajou com Michael algumas vezes sem tornarem isso público.


Então vieram as acusações de pedofilia feitas por Evan Chandler, pai de Jordan Chandler que freqüentava Neverland. Na mesma época Michael havia saído em turnê pelo mundo, para a segunda etapa da “Dangerous Tour”. Longe de Lisa, Michael ligava pra ela todo dia e toda hora, conversando horas ao telefone. E ela sempre o apoiando, levantando seu astral.

Num desses telefonemas, Michael pediu Lisa em casamento, como ele mesmo contou à revista “Ebony” (foto acima), de outubro de 1994. Ele a pediu assim:


"'Se eu te pedisse pra se casar comigo, você se casaria?' Ela disse: 'Claro!' Depois teve um silêncio. Eu disse: “Com licença, preciso ir ao banheiro'. Ela riu. Então eu voltei. Eu não sabia o que dizer. Mas foi como aconteceu."


Assim, eles ficaram noivos.


Lisa foi uma das pessoas que insistiram pra que Michael fizesse logo o acordo com Evan Chandler pra poder viver em paz. Quando finalmente ele aceitou os conselhos de Lisa (e também de Elizabeth Taylor e demais amigos e advogados), e selou o acordo, tudo que Michael queria era esquecer o inferno que havia enfrentado, se casar com Lisa e ser feliz. Queria se dar essa chance de ser feliz no amor, queria formar uma família, queria também retomar sua carreira lançando novos discos, fazendo novas turnês... Queria virar essa página, ter uma nova vida!


Foi assim que, em 1º de fevereiro de 1994, Michael e Lisa assumiram o namoro (ou melhor, noivado, a essa altura), quando ele a chamou pra ir com ele a Las Vegas. Ele a levava pra todos os lados e as pessoas que conviviam com ele se surpreenderam em ver como ele estava feliz e apaixonado por aquela garota exótica e de personalidade forte. Viviam juntos, se beijando despreocupadamente.

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